sábado, 4 de fevereiro de 2012

2 de Fevereiro de 2012

Sei lá viu, o dia não foi legal... Sensação ruim, mau-humor, irritação, pouco sorriso e quase nenhuma gaiatice. Rs...
Essa pessoa não sou eu. Essa é aqueeeeeeeeela pessoa... Aqueeeeeeeeela que ficou em dezembro do ano passado.
O que eu sei é que misturado a isso tudo, paira sempre na minha cabeça, o medo. Medo do "vale a pena ver de novo". 
Eu deveria ter continuado com a idéia do "morri". Agora tô aqui... Com a maior sensação de "gripe mal curada"!
Engraçado é como nessa horas, os meus pensamentos correm feito loucos na minha cabeça. De um lado para o outro. Como se tivesse acendido a luz de alerta e os neurônios estivessem trabalhando em pânico para resolver tantas questões emocionais pendentes (mas são os neurônios que resolvem as questões emocionais??? Hum... Antes fossem...).
Ah, os malditos traumas. Cicatrizes. Recalques. Sou toda tatuada por dentro. Talvez quem me veja, nem diga. A minha briga é interna, é minha comigo mesma. Por mais que eu escreva aqui ou me pendure no ombro amigo dos meus amigos, nunca digo tudo. Mas não é porque eu quero, é porque não consigo de verdade. Tem sensações, medos, inseguranças que, por mais que eu abra a boca, não consigo articular palavra alguma, não sai som. Porque é inexplicável. Íntimo demais, talvez. Quem sabe íntimo demais até pra mim...
E é essa a minha angústia: querer dizer, colocar pra fora e não conseguir...ficar afônica.







"Por mais que eu pense, que eu sinta, que eu fale. 
Tem sempre alguma coisa por dizer..."

(Hebert Vianna)

Um comentário:

  1. Nossa,você é muito boa nisso,ja se passou algum tempo lendo suas coisas.Parabéns.

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Não limpe os pés antes de entrar. Entre, acomoda-se e fique a vontade. A casa também é sua...