domingo, 5 de julho de 2009

O destino do amor é sempre a despedida!

Ontem ouvindo Lavoura – cantada pelo Ney Matogrosso e pela Roberta Sá – me peguei pensando na passagem: “...sei que o destino do amor é sempre a despedida...”. Confesso que em primeira instância minha experiência pessoal encontra conforto nessa afirmação. Me faz sentir menos só. Afinal, eu também já compartilhei da obsessão do Renato Russo e me apaixonei todo dia. Já despedi-me de alguns 'amores' sem nem me abalar. Mas esse ultimo eu não sei... É diferente... Ainda não sei se ele se foi de mansinho. Daqueles que um dia a gente acorda e ele não está mais lá. Ou não sei se ele se foi querendo ficar, pois deixou atrás de si o rastro amargo da ausência e da impressão do que poderia ter sido e não foi. Mas sem sombra de dúvida, ele se foi... E eu não queria que ele fosse... Quando lembro que não estamos mais juntos me parto em duas. E destas duas uma é feliz por já ter conhecido um amor tão grande. Amor de perder o juízo. Amor que me faz sentir dor física quando sinto saudades. Amor que me faz ter certeza de que nada está no lugar certo a não ser que estejamos juntos. Essa parte de mim guarda essas memórias como um tesouro. Doam onde doerem... Por outro lado, a outra parte de mim ainda espera um amor maior do que esse. Um amor que me faça acordar no meio da noite simplesmente porque invadiu os meus sonhos. Um amor que me encha os pulmões e a alma. Um amor que dure mais de um dia, um ano, uma vida. Claro que nenhuma dessas partes admite ceder espaço para a outra, e a angústia de uma mente dividida constantemente só é suportável quando considero verdade a velha analogia: “O bem e o mal existem dentro de você em partes iguais. Qual crescerá? Aquele que você alimentar”.

Música

Eu amo música!!! Não me lembro de ter passado um dia sequer da minha vida sem ouvir música. Tenho vários CDs cheios delas para me acompanharem em qualquer momento da minha vida. Se na minha velhice eu conseguir escrever um livro das minhas memórias, a trilha sonora para o filme que se seguirá já está pronta. Mas o grande lance de gostar muito de música é que toda semana eu descubro a minha música preferida. Tipo, a música mais legal de todos os tempos. A melhor música que se melhor reproduz o que se passa na minha cabeça. Ou não. REM, Ana Carolina, O Teatro Mágico, Zeca Baleiro, Marisa Monte, Evanescence, Mariah Carey, James Blunt – só pra citar alguns – Figuram pelas minhas preferências ultimamente. A música dessa semana reproduz exatamente um momento recente, e eu não consigo parar de ouvir e canta-la. É uma música da Alanis Morrissete chamada "Not as we" que segue abaixo, para vocês.
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Reborn and shivering
Spat out on new terrain
Unsure, unconvincing
This faint and shaky hour
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Day one, day one
Start over again
Step one, step one
I'm barely making sense for now
I'm faking it till I'm pseudo making it
From scratch begin again but this time "I" as "I"
And not as "we"
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Gun shy and quivering
Timid without a hand
Feign brave with steel intent
Little and hardly here
.
Day one, day one
Start over again
Step one, step one
With not much making sense just yet
I'm faking it till I'm pseudo making it
From scratch begin again but this time "I" as "I"
And not as "we"
.
Eyes wet toward
Wide open frayed
If God's taking bets
I pray He wants to lose
.
Day one, day one
Start over again
Step one, step one
I'm barely making sense just yet
I'm faking it till I'm pseudo making it
From scratch begin again but this time "I" as "I"
And not as "we"
.