sexta-feira, 31 de julho de 2009

Tudo o que sonho.

Um dia me disseram que sonhos são para serem alcançados, custe o que custar. E presenciei pessoas que o fizeram, se eram felizes já não tinha tanta certeza assim. E refleti sobre minha vida, sobre os sonhos que já alcançei, sobre aqueles que deixei para trás e sobre os que ainda almejava e percebi que em todos havia algo em comum, pessoas, amigos, amores, família. Então, compreendi que o 'custe o que custar' é na verdade o que você é capaz de fazer para conservar ao seu lado as pessoas que realmente te importam. Até onde você vai pelos seu sonhos? E respondi sinceramente, que sozinha eu não vou a lugar algum, afinal de que vale um sonho realizado se durante o percurso você deixou para trás aqueles com quem você havia compatilhado tudo? E mais uma vez concordei com o músico Raul Seixas que dizia: "Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só. Mas sonho que se sonha junto é realidade".
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Muito sonham com dinheiro, provavelmente é o mais comum. Mas eu não... Eu sonho com familia. Marido, filhos (muitos filhos), cachorro no quintal, almoço de domingo. Sonho com minha casa, os móveis, a decoração, tudo, tin-tin por tin-tin, e, é claro sei que esse sonho implica tambem ter dinheiro, mas sei que nessa casa tem gente, que eu amo (amarei) e que quero para sempre do meu lado, pois sem essas pessoas a casa se esvaí, fica triste, desolada, infeliz. Aí percebo que a casa pode ser branca, amarela, violeta, desde que essas pessoas estejam ao meu lado, pois o resto é bônus.

Certezas são incertas... Assim como eu...

Estava certa que este seria “o” ano. Que 2009 iria fluir de uma maneira tranqüila, como não sentia há muitos anos. De certa forma, foi assim que transcorreram os primeiros meses. Deixei-me embriagar com a possibilidade do novo. Sabia, de antemão, que nunca mais seria a mesma. Estava crescendo no espiral ascendente da evolução. Feliz, dentro da felicidade que eu podia sentir. Mas agora... Não sei mais o que sinto. Falhei demais comigo mesma. Não me culpo, culpo meus sentimentos que são sinceros e lentos, os remédios do tempo que funcionam e, sem mais explicações, não funcionam mais, os intermináveis testes da vida que nunca são conclusivos... Agora retrocedi. É um processo doloroso ter de remodelar seus sonhos, aprender a lidar com novas limitações. Pelo menos existe a esperança, aquela amiga que apaga a luz quando a festa termina. Minha vida tem sido feita de sonhos, esperanças e algus risos que consigo dar no cotidiano corrido que tenho. Não sou mais aquela capaz de grandes feitos, grandes loucuras, grandes gestos. Pensando bem, acho que de grandes loucuras ainda serei capaz, nunca fui conhecida pela sanidade, e também nunca fui santa. Ando pensando mais no amanhã, e no depois, e no depois do depois. E pensando em tudo o que não construí: filhos, marido, casa, familia... A verdade é que no dia 11 de março de 2010 farei 23 anos. E me sinto velha. Não tenho aparência de velha, mas começo a sentir o peso dos anos. Vinte e dois anos e ainda estudante, algumas vezes penso nisso como uma virtude, de alguém capaz de ser perseverante e lutar contra as adversidades. Funciono, pelo menos nesta parte, como um camaleão, me adaptando ao meio, me disfarçando... Mas as pessoas são más, de um modo geral, e colocam isso como incompetência. Na verdade sou muito competente e inteligente também, mas tenho um contratempo silencioso, que me prejudica. Preciso de tempo, e como preciso de tempo! Acho que esta sou eu, uma espécie de Alice no país das maravilhas, um dos meus livros prediletos. E sim, muitas vezes acho que segui o coelho atrasado entrei num buraco errado, e tive uma queda sem fim...

domingo, 12 de julho de 2009

Si Dios me quita la vida antes que a ti Le voy a pedir que concentre mi alma en la tuya Para evitar que pueda entrar Otro querer a saborear lo que es tan mio... Si Dios me quita la vida antes que a ti Le voy a pedir ser el angel que cuide tus pasos Pues si otros brazos te dan aquel calor Que te diseria tan grande mi celoque en el mismo cielo me vuelvo a morir... Eso es solo un pensamiento Pues en tu momento de locura Me confiezas que cuando me besaseres tan mio como la playa del mar... Si Dios me quita la vida antes que a ti Le voy a pedir ser el angel que cuide tus pasos Pues si otros brazos te dan aquel calor Que te diseria tan grande mi celoque en el mismo cielo me vuelvo a morir...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Filho(s)


Chorar... 
Choro por não encontrar, 
Choro por não saber que estou certa de chorar, 
Choro...

Sei que te aguardo desde que sei que existo.
Sei que vc é sempre a melhor parte de mim.
Sei que vc me conhece assim como te conheço.
Sei que te amo desde que vc é.
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Sei que vc vai ter medo do escuro.
Sei que vc vai superar.
Sei que vc vai confiar em mim.
Sei que vc vai viver só pra mim.
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Sei que vamos ler fntasias juntos.
Sei que vamos lutar contra o sono.
Sei que vamos nos orientar um pelo outro.
Sei que vamos brincar.
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Sei que eu lembrarei minha mãe.
Sei que vc me lembrará.
Sei que eu e vc, seremos, um dia...

domingo, 5 de julho de 2009

O destino do amor é sempre a despedida!

Ontem ouvindo Lavoura – cantada pelo Ney Matogrosso e pela Roberta Sá – me peguei pensando na passagem: “...sei que o destino do amor é sempre a despedida...”. Confesso que em primeira instância minha experiência pessoal encontra conforto nessa afirmação. Me faz sentir menos só. Afinal, eu também já compartilhei da obsessão do Renato Russo e me apaixonei todo dia. Já despedi-me de alguns 'amores' sem nem me abalar. Mas esse ultimo eu não sei... É diferente... Ainda não sei se ele se foi de mansinho. Daqueles que um dia a gente acorda e ele não está mais lá. Ou não sei se ele se foi querendo ficar, pois deixou atrás de si o rastro amargo da ausência e da impressão do que poderia ter sido e não foi. Mas sem sombra de dúvida, ele se foi... E eu não queria que ele fosse... Quando lembro que não estamos mais juntos me parto em duas. E destas duas uma é feliz por já ter conhecido um amor tão grande. Amor de perder o juízo. Amor que me faz sentir dor física quando sinto saudades. Amor que me faz ter certeza de que nada está no lugar certo a não ser que estejamos juntos. Essa parte de mim guarda essas memórias como um tesouro. Doam onde doerem... Por outro lado, a outra parte de mim ainda espera um amor maior do que esse. Um amor que me faça acordar no meio da noite simplesmente porque invadiu os meus sonhos. Um amor que me encha os pulmões e a alma. Um amor que dure mais de um dia, um ano, uma vida. Claro que nenhuma dessas partes admite ceder espaço para a outra, e a angústia de uma mente dividida constantemente só é suportável quando considero verdade a velha analogia: “O bem e o mal existem dentro de você em partes iguais. Qual crescerá? Aquele que você alimentar”.

Música

Eu amo música!!! Não me lembro de ter passado um dia sequer da minha vida sem ouvir música. Tenho vários CDs cheios delas para me acompanharem em qualquer momento da minha vida. Se na minha velhice eu conseguir escrever um livro das minhas memórias, a trilha sonora para o filme que se seguirá já está pronta. Mas o grande lance de gostar muito de música é que toda semana eu descubro a minha música preferida. Tipo, a música mais legal de todos os tempos. A melhor música que se melhor reproduz o que se passa na minha cabeça. Ou não. REM, Ana Carolina, O Teatro Mágico, Zeca Baleiro, Marisa Monte, Evanescence, Mariah Carey, James Blunt – só pra citar alguns – Figuram pelas minhas preferências ultimamente. A música dessa semana reproduz exatamente um momento recente, e eu não consigo parar de ouvir e canta-la. É uma música da Alanis Morrissete chamada "Not as we" que segue abaixo, para vocês.
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Reborn and shivering
Spat out on new terrain
Unsure, unconvincing
This faint and shaky hour
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Day one, day one
Start over again
Step one, step one
I'm barely making sense for now
I'm faking it till I'm pseudo making it
From scratch begin again but this time "I" as "I"
And not as "we"
.
Gun shy and quivering
Timid without a hand
Feign brave with steel intent
Little and hardly here
.
Day one, day one
Start over again
Step one, step one
With not much making sense just yet
I'm faking it till I'm pseudo making it
From scratch begin again but this time "I" as "I"
And not as "we"
.
Eyes wet toward
Wide open frayed
If God's taking bets
I pray He wants to lose
.
Day one, day one
Start over again
Step one, step one
I'm barely making sense just yet
I'm faking it till I'm pseudo making it
From scratch begin again but this time "I" as "I"
And not as "we"
.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

A perda de um amor.

Sei que tínhamos de nos separa, mas logo hoje?
Sabia que ia sofrer muito,
Mas nunca pensei que fosse tanto.
O que faço agora, depois que você foi?
Bom, quando nada mais acontece,
O que é muito comum,
Sento num canto e choro até me anestesiar de dor.
Meu ser paralisado, inerte por um tempo.
Depois, penso na falta que sinto de você.
Depois, sinto...
Medo,
Dor,
Raiva,
Solidão,
Desolação.
Depois eu choro até a dor me anestesiar...
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Eu gostaria de postar algo bem alegre hoje, mas esta um pouco (na verdade, muitíssimo) difícil. É ruim qndo vemos que tudo o que sonhamos desmorona na nossa frente. Esta doendo mto, mas eu sei que vai passar, um dia vai passar...