terça-feira, 28 de dezembro de 2010

LEIA E NÃO PERGUNTE!

Não saberei dizer por que de tantos medos me seguindo. Não cobre e nem peça explicação, sou mulher de cinco minutos. Cinco minutos para mim pode ser mais. Preciso de tempos e de momentos, preciso de risos e de sentidos e preciso que me leiam. Preciso que me bebam aos poucos e fiquem completamente embriagados de mim. Necessito achar um modo que não haja mais perguntas para minhas palavras. Preciso que saibam interpretá-las. Tenho medos, tenho surtos de insanidades que me fazem agir impulsivamente. Mas me deixe! Eu gosto do impossível, gosto do não existente. E por vezes, me perco nesses caminhos longos que me aparecem. Sou tão confusa que me contradigo, me desviando (ou tentando) dos meus momentos. Eu fujo me perco e me encontro. Oras estou aqui e logo, ali. Eu vôo alto, me bato em galhos e prédios e caio. E ainda sim crio forças para subir novamente. Mas, por favor, se não entender o que eu sinto nem pergunte. Sou assim, meio turva. Bebo angustias e outrora alegrias. Como meus medos e outrora meus sonhos. Durmo de canto e outrora nem deito. Não sou nada breve por mais que eu tente. Venha e me leia!