sábado, 31 de julho de 2010

raiva - rai.va sf (lat rabie) 1 Doença infecciosa, especialmente dos cães, podendo transmitir-se por mordedura a outros animais e ao homem; hidrofobia. 2 Prurido que as crianças sentem nas gengivas no período da dentição. 3 Violento acesso de ira, com fúria e desespero. 4 Ânsia veemente; desejo irresistível. 5 Aversão, ódio. 8 pop Biscoito feito de farinha, ovos, manteiga e açúcar. 6 Estar possuído de furor violento ou de grande cólera.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Sobre sonhos e metas. (Para Joyce)

Nossas metas de vida são apenas um acidente na nossa história. Não as escolhemos de fato. A cultura e o tempo escolhem por nós. Quando nos damos conta, já estamos no meio delas, como meros espectadores, assistindo de fora o desenrolar da nossa própria história, sem controle algum sobre ela. Ainda assim, devemos tomar posse dessa história, dessas metas, desse rumo. Porém, para alguns, é como acolher a esmola que a vida, em sua compaixão, nos oferece. Pode ser humilhante ou surpreendentemente glorioso. Amiga, no final tudo vai dar certo! Para vc e para mim! "Os sonhos de Deus jamais se frustrarão...)

sábado, 24 de julho de 2010

Ela tem remexido na lama, procurado algo que nem mesmo sabe o que é. Sonhou por algumas noites o mesmo sonho, quem sabe isso seja um sinal de coisas mal resolvidas. Cansou-se rapidamente por pouca coisa e não achou mais tanta graça daqueles assuntos que antes eram tão divertidos. Ela agora tem procurado um espaço onde possa encaixar toda a sua angústia. Por muito tempo, usou seu ego como escudo. Burramente. Talvez a forma mais estúpida de se defender. Encontrou brechas no meio da guerra e pôde então se aventurar em outras fantasias. Criou suas próprias ficções. Era quase uma romancista de uma leitora só. Encantada com seus próprios personagens quase mitológicos, assustou-se quando estes criaram vida diante de seus olhos. Buscava agora os rascunhos de uma história inacabada. Não para terminar de escrever, mas para ler repetidas vezes até que a narrativa perdesse o sentido. Até que ela mesma perdesse o sentido. Começaria então a escrever outras. Mas não antes de longas férias. Ou não. Nada mais lhe era previsível. Tirou rápido a mão da lama, como quem toma um choque de realidade. Ela só queria sair correndo. Mas sabia que esbarraria em seus próprios muros. Então ficou imóvel, tentando escapar de sua própria dor. Não podia deixar vestígios para a solidão, essa fera selvagem capaz de farejar o menor resquício de medo e abocanhar todo o seu equilíbrio de uma só vez. Começou a pensar. Na verdade, nada era difícil nem perturbador. Era como tomar sopa quente, basta saber a hora certa de levar a colher à boca. E sentir um pouco de fome deixa sempre a comida mais saborosa.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Eu estava sentada sozinha, quieta, no meu canto, sentindo o cheiro delicioso do café e agradecendo ao universo por tudo o que vinha acontecendo comigo. Estava aproveitando a minha própria companhia e me sentia realmente feliz. Muita gente entrava e saía daquele lugar carregando suas histórias, e eu não sentia nenhuma vontade de saber quem eram aquelas pessoas nem de falar sobre nada. Estava bem. De repente, entra sem que eu perceba alguém que não foi convidado e que nunca seria. O medo. Senta sem pedir licença e arranca a xícara da minha mão. Perdi a vontade de comer. Ele não se importa em ser inconveniente. Ele chega e toma todo o espaço que precisa como se fosse o dono da situação. E muitas vezes é. Sentado bem à minha frente, ele olha nos meus olhos e assim permanece por um bom tempo. Ele tentando entender o que se passa na minha cabeça e eu tentando afugentá-lo como se fosse um rato imundo. Nesse embate de olhares, eu começo a fraquejar. Claro, ele está acostumado a vencer. Mas eu também já o venci, e procuro me manter tranquila e fazê-lo acreditar que eu não estou disposta a desistir dessa vez. Ele solta uma gargalhada irônica, como se soubesse dos meus pensamentos. Como se soubesse que eu estava tentando fazê-lo acreditar em algo que eu mesmo não acreditava. Eu desvio o olhar e abaixo a cabeça, derrotada. Sinto raiva de mim, porque eu sabia que podia conseguir se tivesse tentado um pouco mais. Ele permanece com aquele sorriso de escracho no rosto, sorriso de vitória. Vitória que era pra ser minha. Mas eu não podia fazer aquilo comigo mesmo mais uma vez. Eu precisava olhar pra ele de novo e dizer tudo o que ele merecia ouvir. Mesmo na lona, ouvindo os gritos de vitória dos comparsas do medo, zonza e ofegante, eu segurei firme na mesa e por um triz não joguei a xícara de café na sua cara. Voltei a olhar pra ele e percebi a sua expressão confusa. Certamente estava pensando que eu tinha mudado muito. Acertou. Mudei. E não ia deixar ele me vencer mais uma vez. Não ia deixa-lo me fazer sentir raiva de mim mesma por ter sido derrotada por ele. Eu deveria sentir orgulho de mim, sempre. Eu carregava minhas culpas e assumia o risco de sofrer qualquer consequencia dos meus atos. Eu olhava nos seus olhos com raiva dele e não mais de mim. E quanto mais essa raiva aumentava, mas meu olhar o atormentava, porque ele sentia que todos os seus planos estavam caindo no precipício. Essa troca de olhares tinha se transformado em uma espécie de transe e quando dei por mim estava de pé, olhando por cima aquele cara que há poucos minutos era praticamente o dobro do meu tamanho. Agora estava encolhido na cadeira, quase enterrado. E era essa a minha vontade, enterra-lo para nunca mais ter que olhar pra esses olhos sarcáticos do medo. Mas não. Afastei, abri um espaço entre mim e a mesa e o deixei ir. Continuava parecendo um rato imundo, mas agora assustado. Voltei a sentar, suando e sorrindo. Algumas pessoas no bar sequer se deram conta da batalha que se havia travado ali, naquele exato momento. Outras, eu imagino que perceberam sim. E entenderam que eu precisava lutar sozinha. Voltei a tomar o café, agora frio. Mas tudo estava delicioso.
Por que o deixei ir? Porque ainda quero ter a chance de derrotá-lo várias outras vezes.

domingo, 18 de julho de 2010

Conselhos sobre a vida para mim mesmo!

Você quer tentar achar o caminho certo. E no meio do caminho, o melhor lugar pra descansar. A melhor árvore, a melhor sombra, a melhor pedra, as melhores cores, o melhor vento. E a melhor companhia. Talvez você não descubra nada disso. Talvez erre o caminho ou caminhe do jeito errado. Talvez nem haja sombra alguma ou nem sequer precise dela, por causa da chuva. Talvez nem queira vento, por já esta suficientemente balançada. Talvez não haja companhia pra você nesse lugar e você tenha que se acostumar a ser sua própria companheira. Não importa o jeito que as coisas de fato serão. Importa que você saiba o que quer e que assuma o risco de não encontrar nada disso. Que entenda que tudo não passa de um "talvez". Que esteja convicta de que pode dar meia volta e voltar pra casa a qualquer momento, sem sentir-se covarde ou o que quer que seja. Muitas vezes não vai fazer o que quer, quando isso não fizer mais sentido algum. E há muito tempo já não faz. Muitas vezes terá que pensar em si de uma forma mais completa ao invés de pensar somente em seu próprio prazer. Terá que parar de tentar arrastar as pessoas consigo e começar a esperar que elas a acompanhem por conta própria. Precisa parar de achar que o mundo acaba hoje e não ficar todo dia cavando buracos tentando achar água, pois haverá dias que precisará ter sede. Terá que parar de buscar os olhos que confiaram em você em todos os lugares, em cima de cada árvore e embaixo de toda pedra. Há dias que não pode mais procurar, porque é melhor nem encontrar. Você só quer tentar achar o caminho, mas nem precisa encontrá-lo pra descobrir que achou. Nunca se esqueça: Nem só de flores vive a primavera, mas é por suas flores que ela é lembrada.

sábado, 17 de julho de 2010

A música da vez...

Preciso de você agora. (Need you now - Lady Antebellum) Desculpe, mas no momento não posso atender. Deixe a mensagem depois do sinal: "Oi... Estava pensando sobre a noite passada... Eu não entendi aquilo... Eu sinto a sua falta... Se você puder me liga de volta..." Memórias perfeitas Espalhadas por todo o chão. Pego o telefone porque eu não consigo lutar mais. E eu me pergunto se você pensa em mim, Porque comigo isso acontece o tempo todo. São uma e quinze, estou completamente só E preciso de você agora Disse que eu não viria mas perdi todo o controle E preciso de você agora. E não sei como sobreviver, Só preciso de você agora. Outra dose de uísque, Não consigo parar de olhar para a porta. Desejando que você entre da maneira que fazia antes. E eu me pergunto se você pensa em mim. Porque comigo isso acontece o tempo todo. São uma e quinze , estou meio bêbado E preciso de você agora. Disse que não ia ligar mas perdi todo o controle E preciso de você agora. E não sei como sobreviver, Eu só preciso de você agora. Eu prefiro me sentir dor do que não sentir nada. São uma e quinze ,estou completamente só E preciso de você agora. Eu disse que não ligaria mas estou meio bêbado E preciso de você agora. E não sei como sobreviver, Eu só preciso de você agora. Eu só preciso de você agora. Oh amor, eu preciso de você agora.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

"Enquanto muitos almejam alcançar o infinito
eu desejo apenas voar".
Sempre me orgulhei de ser forte. Tão forte quanto tudo aquilo que carregava dentro de mim. Sim, porque uma coisa é fato: eu acho que pra mim tudo sempre foi mais arrebatador do que deveria ser. As pequenas coisas, boas e ruins, sempre tomaram proporcões gigantescas nesse meu universo. Tudo era sempre tão grande que eu acabava me tornando um ser minúsculo e amendrontado. Hoje eu já percebo o contrário. Não eram os gigantes que me faziam sentir minúscula. Era minha sensação de pequenez que me fazia enxergar gigantes. O que acontece lá fora não permanece de forma alguma com as mesmas proporções quando chega dentro de mim. Sobram excessos. Excessos cheios de sentido e razão. E quem vai me dizer que não? Pra um ser minúsculo, uma criança é gigante. Pros outros não. Já não sei lidar com minha pequenez irracional. Agarro-me a meus gigantes porque, de alguma forma, se eles são bons, trazem-me sombra. Por outro lado, se não são bons, corro para não ser esmagada. E corro até meu corpo não aguentar mais. Quando vejo por aqui frases curtas ou que não são minhas é que sei exatamente como estou. Com medo de estar com meus sentimentos e mais ainda de deixá-los sair um pouco. Não sei a que pensamento me prender e já não quero estar presa a nada.

sábado, 10 de julho de 2010

Para pensar...

Frase do Senador Cristovam Buarque, via twitter: "O Brasil ficou entre os 8 melhores do mundo no futebol e ficou triste. É 85º em educação e não há tristeza." Imagina se a saúde e a educação causassem a comoção que o futebol causa? Fico imaginando a união das pessoas em prol dos seus DIREITOS ao som irritante das vuvuzelas. Morte ao futebol! E às vuvuzelas!

Sobre gostar!

E gosto de me perder. Entre palavras, entre pontos e vírgulas. Entre suspiros e silêncios. Entre pensamentos e imagens. Entre canções e cores. Entre livros e pessoas. Entre a noite e o sonho. Entre a dor e o sorriso. Tudo isso entre mim e eu mesma.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Simplesmente isso!

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É que eu preciso dizer que te amo.
Te ganhar ou perder sem engano.
É que eu preciso dizer que te amo tanto...
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sexta-feira, 2 de julho de 2010

É difícil explicar, pois as palavras serão sempre vazias E algumas delas nem sequer precisam ser ditas Precisam ficar no doce ruído de um sussurro Sem a necessidade dominadora de serem ouvidas Quando não podemos calcular o efeito que elas causarão O retorno ao silêncio é sempre a melhor saída Principalmente se for um silêncio que não esconde nada...

Meu amor,

Quero que perceba o quanto é simples e certo . Que não há o que temer ou do que duvidar . Que qualquer gesto meu prova o quanto cresci em busca disso . Que em meus olhos há a sombra e a luz da minha escolha . Que em minhas mãos guardo toda a felicidade que sou capaz de doar . Que fato nenhum foi capaz de cessar minha luta . Reaprendi e redescobri o amor cada vez que me senti vencida .Fui capaz de entender e superar todos os desencontros . Sou tudo aquilo que rabisco, todas as canções que nunca fiz . E em cada pedaço do que sou, há você.
Te amo...