quinta-feira, 24 de junho de 2010

Sobre amor e cores!

Há dois tipos de pessoas: aquelas que sabem definir muito bem os seus sentimentos e as que ficam perdidas dentro de si mesmo. Pra alguns, os sentimentos vêm dispostos em cores com diferentes tonalidades, sendo definidas com enorme precisão. Mesmo os vários tons de uma mesma cor são percebidos em sua particularidade. Talvez essas são as pessoas que mais olham pra dentro. Olham sem medo do que vão enxergar e preparadas pra respeitar o seu próprio mundo. E isso é simplesmente admirável. Para outras, é como numa aquarela. Tudo misturado e confuso. Indefinível algumas vezes. Cores que se juntam e formam uma nova. Cores sem nome. Sentimentos orfãos, que não sabem de onde vêm nem para onde vão. Eu ainda me encontro nessa última categoria. Em mim, tudo é uma grande aquarela e não sou capaz de nomear os sentimentos em forma de cores. Exceto um: o amor. Esse pra mim vem inteiro, sólido, como uma muralha, difícil de ser quebrado. Vai contra a minha própria vontade. E por mais que se misture com outras cores, ele sempre é a cor mais forte e vibrante. É ele que dá o tom e permite que eu pinte o quadro da minha vida. Ele pode vir em potes pequenos que, juntos, dariam pra pintar o mundo. Ou pode vir já em quantidade suficiente pra me preencher por inteira. De qualquer forma, em qualquer quantidade, nunca é suficiente pra preencher o vazio da saudade. "Eu quero deixar a (tua) vida colorida. E estou disposta a sujar os dedos de tinta"

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