quinta-feira, 25 de março de 2010

10 de março de 2010

Releio as cartas que rasguei, não são poucas. Beijo a sua fotografia. Das minhas manias loucas, Lembro do modo como você sorria. Cega, seguia no escuro. Buscava o que já possuia, A essência do que dizia ser puro E o que era meu, a ti pertencia. Eu me dei mais do que podia e isso nunca bastou. Talvez tenha recebido mais do que tenha dado, Não sei, minhas contas sempre dão errado. Das vezes que tentei me mudar, Não sei mais quem eu sou. Já perdi o rumo, o limite e a medida Me engano cada vez que tento acertar Fecho os olhos, faço um pedido: Que eu não tenha medo, Que a ninguém mais eu fira E que eu não seja mais incapaz de amar.

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